O que traz de novo o Fórum Social Mundial (FSM) para o debate sobre a globalização? Em termos muito diretos e de forma sintética, diria que é a radicalidade da visão social. O FSM põe em questão a economia como prática, como ciência e, sobretudo, como construção ideológica-política expressa no neoliberalismo. Por isso, ao visar o Fórum Econômico Mundial como o pólo antagônico de um grande movimento de ideias, para o qual o FSM quer ser um dos grandes suportes, estamos na verdade definindo a própria radicalidade da perspectiva que nos anima.
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
A globalização e os problemas ambientais
O comércio internacional de produtos como madeira nobre e derivados de animais, tem provocado sérios danos ao meio ambiente e colocado em risco a preservação de ecossistemas como a Amazônia.
Uma medida para evitar ou minimizar os impactos da globalização sobre o meio ambiente seria a adoção, por todos os países, de legislações ambientais. Para isto, seriam necessárias, além de ações dos governos dos países em desenvolvimento, assistência econômica e técnica das nações mais ricas.
Mas a globalização oferece também perspectivas positivas para o meio ambiente, como o implantamento de produtos como a injeção eletrônica, que já era fabricado na maior parte do mundo. Esse substituiu os motores carburados, de baixa eficiência e com elevados índices de emissão de poluentes. Com a abertura do mercado brasileiro aos automóveis importados, a indústria automobilística aqui instalada passou a utilizar os mesmos motores produtos usados nos países de origem das montadoras. Isso fez com que as empresas nacionais evoluíssem para manter o nível de qualidade da concorrente estrangeira (concorrência = evolução, inovação e desenvolvimento). Houve uma grande diminuição na emissão de poluentes dos veículos. Os automóveis fabricados em 1996 emitiam cerca de um décimo da quantidade de poluentes que os modelos fabricados em meados da década de 80.
Neoliberalismo
Neoliberalismo é uma redefinição do liberalismo clássico, influenciado pelas teorias econômicas neoclássicas, e é entendido como um produto do liberalismo econômico clássico. O neoliberalismo pode ser uma corrente de pensamento e uma ideologia, ou seja uma forma de ver e julgar o mundo social ou um movimento intelectual organizado, que realiza reuniões, conferências e congressos.
A sociedade do hiperconsumo
Publicado no Gazeta do Sul em 24/12/2011
O efeito da sociedade de consumo, ou melhor, de hiperconsumo, é que ela cria uma lógica de vida social baseada na recusadas frustrações e na apologia da satisfação imediata aos seus desejos. Entre o desejo e sua satisfação suprimimos a espera. Esta foi a grande conquista do Crédito: provocar, segundo o sociólogo Jean Chesneaux, um curto circuito no tempo. Se há poucas gerações atrás a conquista de um bem de consumo estava condicionado à espera de uma poupança, com o crédito aceleramos esse processo. Eis que vivemos numa sociedade da velocidade da aceleração, porém sem rumo definido. Não é sem sentido que ouvimos tanto falar por aí que o importante é viver o presente, aproveitar ao máximo o "aqui e agora". Esse agora, esse presente que superpreocupa nossa vida, é o tempo do efêmero. O grande desdobramento desse presenteísmo é a falência da política, das utopias e da ideia de projeto. O discurso político não se sustenta sem a ideia do futuro; por outro lado, ao afirmar o futuro, não tem ouvidos numa sociedade do efêmero.
O efeito da sociedade de consumo, ou melhor, de hiperconsumo, é que ela cria uma lógica de vida social baseada na recusadas frustrações e na apologia da satisfação imediata aos seus desejos. Entre o desejo e sua satisfação suprimimos a espera. Esta foi a grande conquista do Crédito: provocar, segundo o sociólogo Jean Chesneaux, um curto circuito no tempo. Se há poucas gerações atrás a conquista de um bem de consumo estava condicionado à espera de uma poupança, com o crédito aceleramos esse processo. Eis que vivemos numa sociedade da velocidade da aceleração, porém sem rumo definido. Não é sem sentido que ouvimos tanto falar por aí que o importante é viver o presente, aproveitar ao máximo o "aqui e agora". Esse agora, esse presente que superpreocupa nossa vida, é o tempo do efêmero. O grande desdobramento desse presenteísmo é a falência da política, das utopias e da ideia de projeto. O discurso político não se sustenta sem a ideia do futuro; por outro lado, ao afirmar o futuro, não tem ouvidos numa sociedade do efêmero.
O liberalismo social
O liberalismo é uma corrente política que abrange diversas ideologias históricas e presentes, que proclama como devendo ser o único objectivo do governo a preservação da liberdade individual. Tipicamente, o liberalismo favorece também o direito à discordância dos credos ortodoxos e das autoridades estabelecidas em termos políticos ou religiosos. Neste aspecto é o oposto do conservadorismo.
A palavra "liberal" deriva do Latino "liber" ("livre") e os liberais, de todas as correntes, tendem a ver-se a si mesmos como os amigos da liberdade, particularmente liberdade relativamente às amarras da tradição. As origens do liberalismo na era do Iluminismo colocam esta filosofia em contraste com o feudalismo e o mercantilismo. Posteriormente, à medida que filosofias mais radicais se articulavam no decurso da Revolução Francesa e através do século XIX, o liberalismo definiu-se também em contraste com o socialismo e o comunismo, se bem que alguns aderentes do liberalismo (os liberais sociais) simpatizem com alguns dos objetivos e métodos da democracia social.
Tecnologia e sociedade: Vantagens e desafios
Até que ponto a tecnologia deve ter influência na nossa vida? Em nosso modo de ver as coisas e discernir nossas ideias?
É visível a transformação das mentalidades pessoais de cada um através das tecnologias. Sabemos que ela veio para modificar o cotidiano do mundo. O mundo a 50 anos atrás nunca imaginou todo o avanço da ciência e a tecnologia da nossa era atual. É claro que a internet melhorou e facilitou muito a vida das pessoas, mas também contribuiu de forma negativa.
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